Estudantes de Santa Inês ganham destaque nacional
No dia do naftaleno, por exemplo, além de confeccionar o formato da molécula, usando bolinhas de isopor e palitos de churrasquinho, os estudantes ainda levaram para a sala de aula bolinhas de naftalina para exemplicar um produto do dia a dia que contém a molécula estudada. Entre outros produtos, já levaram café para a sala de aula, no dia da cafeína, e sal de cozinha, no dia do cloreto de sódio. Até o final do ano, serão trabalhados 36 diferentes moléculas no colégio. O projeto é comandado pelos professores José Alfredo Santos Souza, Luzineide Silva e Lourival Tal.
“Por ser uma ciência abastrata, a química não costuma despertar o interesse dos alunos. Quando a gente muda a metodologia de ensino, os estudantes ficam mais curiosos e têm mais interesse no assunto. Exemplo disso, é que a participação deles hoje nas aulas é bem maior”, informa o professor José Alfredo, que trabalha há dois anos na unidade escolar.
Estudante do 3º ano, Géssica Luana Almeida, 18 anos, confessa que não compreendia a química e, portanto, não gostava da matéria, até ser aluna do professor Alfredo. “Ele conseguiu envolver as turmas com a disciplina de uma forma muito prazerosa, despertando a nossa curiosidade e tornando tudo mais fácil de se aprender. Hoje, gosto muito de estudar química”. Quem também aprova a iniciativa é Taíse dos Santos Dias, 16 anos, do 2º ano. “Estou achando esse projeto muito legal. Passei a gostar de química porque, agora, estou aprendendo muito nas aulas”, diz a estudante, orgulhosa de ter estudado, na prática, a molécula do cloreto de lítio.
Essa não é a primeira vez que o professor José Alfredo inova para tornar o aprendizado mais prazeroso em sala de aula. Ano passado, a experiência foi com a tabela periódica. “Também levamos os elementos da tabela para o dia a dia. Os alunos reproduziram os elementos em uma tela de pintura e fizemos uma exposição com eles”.
O professor José Alfredo explica que é preciso estar inovando sempre para despertar nos estudantes a vontade de aprender. “É como diz aquele ditado, `quem não tem cão caça com gato`. Gosto muito do que faço e quando a gente faz o que gosta, se dedica e se dá de corpo e alma”, acrescenta.
Outras ações – Integrando as atividades em comemoração ao Ano Internacional da Química, muitas outras ações vêm sendo realizadas nas escolas da rede estadual com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Estudantes do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, por exemplo, recolheram amostras de água no Dique do Tororó e no Forte São Marcelo para avaliar o pH da substância. Os resultados serão enviados para o Banco de Dados do Experimento Global.
Há, também, o Projeto de Uso Racional da Água e Energia nas Escolas, que é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Educação e o TECLIM/UFBA. O projeto promove um espaço para o diálogo e melhoria no gerenciamento deste recurso, na perspectiva de incorporar valores voltados ao exercício da cidadania no trato com a água e energia, incentivando o consumo sustentável e a eficiência no uso dos recursos públicos, nas dimensões ambiental e econômica do segmento social.
Como foi instituído - O Ano Internacional da Química foi aprovado e proclamado na 63ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Coube à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.
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